RE: Um ano depois, 20 perguntas de ex-pastor adventista continuam sem resposta

Bom pessoal hoje estou comentando um texto que encontrei na internet, que de certa forma traz uma crítica contra a IASD e a Ellen White. Esse texto está disponível em: http://www.adventistas.com/2013/01/26/um-ano-depois-20-perguntas-de-ex-pastor-adventista-continuam-sem-resposta/?replytocom=78345#respond As minhas respostas às objeções do texto estão grifadas em vermelho.

Carta publicada por Ennis Meier, do site www.adventistas.ws em 31 de janeiro de 2012:

Sou o Filipe, de Santa Catarina. Sabe, acho os adventistas verdadeiramente cristãos e um povo maravilhoso. No entanto, não se dão conta de que sofreram uma lavagem cerebral e estão completamente aprisionados em um paradigma enganoso. Ennis, diante disso, estou deixando a Igreja após 32 anos de batismo. Por favor, publique minha carta. Caso algum adventista possa rebater de maneira consistente e com base na Bíblia as colocações que faço, eu humildemente, voltarei para a Igreja. Então, esta carta é para você que é adventista, membro, líder ou pastor. Peço-lhe com carinho que leia até o fim e analise as questões, afirmativas e ponderações abaixo. Depois, com sinceridade, veja se você consegue responder ou reagir a elas a partir de parâmetros bíblicos.

1. Quando os reformadores do século XVI desafiaram a autoridade da Igreja Católica e fundaram um novo movimento (Reforma Protestante), eles não aceitaram nenhuma autoridade, senão a Bíblia. No protestantismo, esse princípio é definido com a expressão sola scriptura. Na Igreja Adventista, a Bíblia é a única autoridade? Em que tipo de sola scriptura você acredita?

Em 2 Timóteo 3:16, 17 diz que “Que toda a Escritura (a Bíblia) é inspirada por Deus” e que é útil usá-la para “o ensino, repreensão, correção e educação na justiça”, e ainda diz o objetivo: “a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”. Ainda nos Salmo 119:105 nos fala que a Palavra de Deus é “lâmpada para os pés, e luz para os meus caminhos”. Quando ambos os textos foram escritos, por Davi e por Paulo somente se usava as Escritura do Antigo Testamento para tais coisas, enquanto o Novo Testamento era ensinado oralmente, pois os apóstolos estavam a escreve-lo e ainda assim não havia cópias para todas as igrejas e para todos os membros usá-las para aprender da Palavra a vontade de Deus.

2. A Palavra de Deus não coloca em nenhum verso, uma autoridade maior em um mandamento do que nos outros. Estamos falando da Lei Moral (dez mandamentos). Por que os adventistas em seus escritos e no seu nome institucional dão maior importância ao 4º mandamento? Há base bíblica para essa pretensa superioridade? Se você pessoalmente não acredita nessa superioridade, porque os escritos da Igreja mostram essa distorção?

Os escritos da IASD jamais colocam um mandamento em maior importância que a outro. No caso do sábado, entendemos que há uma maior relevância de anunciar a sua observância através de uma profecia de Apocalipse 14:6, 7 que diz: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e ADORAI AQUELE QUE FEZ O CÉU, E A TERRA, E O MAR, E AS FONTES DAS ÁGUAS.” Este textos nos convida a temer a Deus e adorá-lo como nosso Criador, e realmente Ele é o nosso Criador. Porém o que se vê neste mundo são pessoas que não creem em Deus e nem mesmo reconhecem que Ele é o criador de tudo, mas na Palavra de Deus há um mandamento que quando o observamos, estamos reconhecendo o poder criador de Deus que é o sábado, pois na Lei diz assim: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. [...] Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êxodo 20:8, 11). Na Lei o quarto mandamento nos diz que ao guarda-lo estamos reconhecendo que Deus é o Criador, pois é um memorial da Criação, tanto que as palavras do verso 11 encontramos também em Gênesis 2:1-3, onde se repete os verbos: descansar, abençoar, santificar. Outro detalhe, no verso 8, diz que devemos lembrar do sábado, um aviso de Deus dizendo que este mandamento viria a ser esquecido, como realmente foi, pois no mundo cristão poucos são os que admitem que este é um dia santo estabelecido por Deus com validade a sua observância nos dias atuais. Veja que estes textos estão conectados: Apocalipse 14: 6, 7; Êxodo 20:8-11; Gênesis 2:1-3. Ainda posso adicionar ao início dessa sequência um texto que remete aos versos de Apocalipse que está em João 4:23, 24 que diz: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. Veja, Deu procura verdadeiros adoradores, e em Apocalipse 14 o anjo nos clama a adorar a Deus como nosso Criador, sendo que em Êxodo diz que ao guardar o sábado estamos adorando nosso Criador e nos leva a Gênesis que é onde Deus estabelece a guarda do sábado. Há ainda um texto que nos apela a adorar ao nosso Criador que é Salmo 95:5 – “Oh, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou”. Nós pregamos com ênfase a guarda do sábado ao ponto de nosso nome ser “Adventistas do Sétimo Dia” simplesmente devido a própria Palavra nos dizer que devemos anunciar esta mensagem ao mundo, pois o mundo a esqueceu, não porque a guarda do sábado é maior ou mais importante que qualquer outro mandamento, pois perguntado sobre isso Jesus respondeu que devemos observar toda a Lei, que em resumo é amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos (Mateus 22:36-40). Tiago também nos fala a respeito dizendo que quem quebra um só mandamento quebra toda a lei (Tiago 2:10, 11). Portanto quem quer fazer a vontade de Deus, deve guardar a Lei incluindo o sábado, há muitos outros textos que posso citar para mostrar essa verdade, mas por enquanto deixo estes.

3. Historicamente a Igreja admite que passou por crises de legalismo e que vários líderes se esforçaram para fazer a Igreja Adventista abandonar essa tendência e viverem com base na justificação pela fé. Exemplos desses esforços (dos líderes) são os períodos de 1888 (Estados Unidos) e a década de 1980 com os líderes Morris Venden (América do Norte) e Alejandro Bullon (América do Sul). Essa não é uma clara demonstração (e admissão inconsciente) de que a Igreja e seus membros são legalistas que se esforçam para não sê-lo?

Primeiramente, a igreja é feita de pessoas, pois segundo a Palavra entendemos que igreja significa um grupo de pessoas que creem em Deus. Porém, mesmo crendo que a IASD seja a igreja verdadeira, e temos motivos para crer nisto, também sabemos que as pessoas, membros, líderes e pastores, são seres imperfeitos, todos pecadores, carecendo da Graça e do perdão de Deus. Todos nós falhamos as vezes, e “quem não tem pecado que atire a primeira pedra” (João 8:7). Também segundo os evangelhos, na parábola do trigo e do joio (Mateus 13:24-30), entendemos que tanto na IASD como em todas as demais igrejas, Deus tem seus filhos espalhados, como na parábola do bom pastor (João 10:11, 14-16), e que convém os filhos de Deus serem reunidos, e o trigo separado do joio, enquanto isto não acontece, os verdadeiros adoradores (que não são legalistas mas creem na salvação pela Graça) e os falsos convertidos (que acham que guardando a lei basta para a salvação) estão crescendo juntos. Pôr a IASD ser a igreja verdadeira e Cristo ser tanto a base como o topo dela, entendemos que a igreja não cai na legalidade por que Deus usa de pessoas como instrumento dEle, e que o adoram da forma correta, para impedir que isso ocorra. Não podemos ir à igreja e esperar que nosso irmãos sejam perfeitos, pois não são, nem eu e você somos, se vamos à igreja, vamos pelo amor a nosso Deus e não para observar pessoas.

4. Paulo diz que ninguém deve ser julgado por causado sábado (Colossenses 2:16). Deduzimos que as demais Igrejas não devem julgar os que guardam o sábado, mas também não é verdade que os adventistas não deveriam julgar os outros porque eles não guardam o sábado da mesma forma que os ASD?

Primeiro demos observar que o texto de Cl 2:16 se refere a lei cerimonial, e não nos 10 mandamentos. A questão é que as principais festas judaicas (páscoa, pentecostes, tabernáculos, colheita) duravam sete dias ou mais, e quando se chegava ao sétimo dia da festa, esse dia era chamado de Shabatt, o mesmo termo usado para se referir ao sábado, o sétimo dia da semana. Só que neste caso o Shabatt era um feriado, um dia de descanso, mas que não necessariamente caia no sétimo dia da semana, poderia cair no primeiro, segundo, terceiro, em qualquer dia da semana, dependendo de que dia da semana viesse a ter início a festa. É como o Natal, sempre comemorado no dia 25 de dezembro, mas nem sempre no mesmo dia da semana. O segundo ponto é que Cristo nos ensinou a não julgar as pessoas, apontando-lhes o erro cometido em sua ignorância. Se algum adventista assim o faz (e pode haver sim adventistas que fazem isso por serem joio em meio ao trigo) está em terrível engano e sendo legalista. Claro que em nossos ensinos, combatemos a guarda do domingo, sem desmerecer aqueles que o fazem, por uma ordem bíblica que já expliquei de Ap 14. Também temos a questão de que o sábado é um divisor de águas, pois será a guarda do sábado ou do domingo que dividirá os santos dos ímpios no dia da volta de Jesus, pois segundo o próprio Deus, o sábado e o sinal dEle, oposto ao sinal da Besta: “Falarás também aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis os meus sábados; PORQUANTO ISSO É UM SINAL ENTRE MIM E VÓS PELAS VOSSAS GERAÇÕES; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica” (Êxodo 31:13).

5. Sendo que a Bíblia afirma que a verdadeira religião consiste em visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo (Tiago 1.26 e 27), qual é a base bíblica para a afirmação adventista de que ela é a Igreja Verdadeira? A igreja adventista cuida dos órfãos e das viúvas mais do que as outras igrejas?

A IASD é uma igreja que ampara não só órfãos e viúvas, mas qualquer irmão em necessidade, seja adventista ou não. Eu mesmo participo de um projeto que é o Missão Calebe, que tem por objetivo pregar o evangelho através de estudos bíblicos, visitando casa por casa de um bairro ou outra localidade qualquer, e quando passamos em casas de irmãos em necessidade, oramos com eles, procuramos satisfazes suas necessidades espirituais e físicas também. Por exemplo, visitei um casal em que estavam com sua casa em construção, e eu juntamente com outros Calebes, pintemos a casa por dois dias seguidos. Também visitei uma senhora idosa, onde lhe entregamos um livro, convidamos para ela participar de nossos cultos evangelísticos com palestras sobre como ter uma boa saúde do corpo e ao final oremos com ela e veio a chorar, não sabemos o motivo certo dela ter chorado, mas ela certamente tinha uma necessidade espiritual que foi preenchida com a nossa visita. Isso por acaso não é amor ao próximo? Também temos a ADRA e a ASA, departamentos da igreja que atendem a necessidades de pessoas carentes, recolhendo doações de comida e roupas e distribuindo as famílias que precisam destas doações. Temos ainda escolas, centros de saúde, hospitais, sanatórios, e outros órgãos ligados a IASD que também fazem esse trabalho social. Temos missionários que viajam o mundo para levar a Palavra de Deus e atender a povos que passam por crises de fome e doenças. São inúmeros projetos mundiais, regionais e locais que a IASD e seus membros estão envolvidos para trazer alívio e conforto ao nosso semelhante. Sabemos da importância de ajudar ao próximo, pois Cristo, o nosso Mestre, muito fez por todos nós ao ser crucificado na cruz do calvário para que tivéssemos direito à vida eterna. Quanto a identidade de igreja verdadeira, cremos a ter pelas profecias de Daniel e Apocalipse que apontam para o surgimento de um movimento mundial que iria pregar a verdade contida na Bíblia, em especial, Apocalipse 12, onde é descrita uma mulher, simbolizando ama igreja, vestida do sol, ou seja, com a Glória de Deus em Cristo (novo testamento), protegendo-a, com a lua debaixo dos seus pés, simbolizando a Cristo e a Bíblia (antigo testamento), com uma coroa de 12 estrelas na cabeça (as 12 tribos de Israel e os 12 apóstolos/antigo e novo testamento) que guarda os mandamentos de Deus (Êxodo 20:3-17), e tem o testemunho de Jesus, ou seja, tem o dom do Espírito de Profecia com sigo (Apocalipse 19:10), sendo que este texto que descreve esta igreja está em Apocalipse 12:1, 6, 14, 16, 17. Nós cremos que a IASD se encaixa na descrição deste texto e de outro mais que também falam a respeito do povo fiel e verdadeiro de Deus.

6. Considera a Igreja Adventista as outras denominações protestantes como inferiores a ela? Acreditam os adventistas que os demais protestantes beberam do vinho de Babilônia? Se sim, porque os adventistas utilizam e dividem os mesmos Templos que pertencem a outras Igrejas nos Estados Unidos (usando-o no sábado, ao passo que eles o utilizam aos domingos)? Se não, por que não convidam os demais cristãos e seus conjuntos musicais para cantarem nas Igrejas Adventistas? Vocês acham que eles não são bons o suficiente?

A IASD, segundo a profecia de Apocalipse 17, que aponta ao poder religioso e político chamado Babilônia, crê que este poder descrito é o Papado Romano, que suas filhas, são as igrejas que não pregam toda a verdade e que também se aliarão ao Estado para impor leis que venham contra a Lei de Deus, obrigando as pessoas a guardarem o domingo ao invés do sábado. É uma profecia complexa de se explicar diante a pergunta feita. Quanto a esta questão do que estaria acontecendo nos EUA, não sou conhecedor e não falarei a respeito, pois sei que a IASD é uma instituição religiosa, organizacional, com sedes próprias, alugadas ou emprestadas, para realizar suas reuniões. Não desmerecemos as pessoas que frequentam outras denominações, pois segundo algumas parábolas de Jesus, entendemos que Deus tem seus filhos em todas as igrejas, pessoas sinceras em sua adoração conforme a luz que receberam da Palavra de Deus. Porém, por cremos na mensagem de Apocalipse 18:4, onde um anjo, representando a mensagem a ser pregada no tempo do fim, diz: “retirai-vos dela (Babilônia) povo meu” pois quem não se retirar dela sabendo da verdade e for a favor do engano babilônico será considerado cúmplice de seus enganos. Por isso a IASD, convida aos que estudam a Bíblia e creem nas verdades que ensinamos e nas doutrinas de nossa igreja, a deixarem suas denominações e entregarem suas vidas a Cristo, passando pelo batismo, vindo a se tornarem membros da igreja Adventista. Porém a IASD, procura ter boas relações com as demais igrejas, para levantar a bandeira da liberdade religiosa. Quanto à questão de doutrinas, muitas compartilhamos com outras denominações e algumas as temos como distintivas, que nos separam de outras igrejas, como a doutrina do santuário celestial e do juízo investigativo. Também temos doutrinas referente a forma de adorar a Deus através de cantos em forma de louvor, que diverge da grande maioria das igrejas cristãs, por isso, procuramos não participar de eventos, dentro ou fora de nossas igrejas, que não compactuem com nossas doutrinas a respeito da forma de usar a música como louvor.

7. Poderia um profeta comercializar um dom dado por Deus? Faz sentido a profetiza da Igreja Adventista tornar seu dom uma fonte de renda, recebendo direitos autorais que em muito ultrapassavam o salário de um líder denominacional? Seria moralmente correto repassar esse direito autoral a filhos, netos e bisnetos que nada tiveram a ver com o dom que ela dizia possuir?

Há um engano nessa pergunta, pois os direitos autorais dos escritos de Ellen G. White, que cremos ter possuído o dom de profecia, e seus escritos serem inspirados por Deus, porém não possuindo o mesmo nível da Bíblia como fonte de fé e regra, estão não sob sua descendência, e sim sob o poder do Centro Ellen G. White, órgão ligado à Igreja Adventista do Sétimo Dia, que tem por função preservar seu patrimônio literário, por isso, não há ninguém que esteja arrecadando fortuna em cima de seus escritos. Se a questão é de os livros contendo seus escritos, serem comercializados, o mesmo valeria para a Palavra de Deus, que também é comercializada! O valor usado para a compra de Bíblia bem como da literatura do Espírito de Profecia, são empregados para a confecção desses materiais, pois as editoras gastam para comprar papel, tinta e mão de obrar para confeccionar esses livros, ou seja, que não saem de graça. Minhas Bíblias por exemplos, uma custou R$ 26,00, e as outras duas, custaram entorno de R$ 30,00 cada uma. Já os livros de Ellen White podem ser mais baratos ou mais caros que o preço médio de muitas Bíblias, dependendo do livro que está se adquirindo. A IASD porém possui sites que disponibilizam para download ou para se ler no próprio site os escritos de Ellen White, bem como a Bíblia Sagrada, www.biblia.com.br.

8. Os adventistas têm que fazer um voto antes de descer às águas batismais? Não é necessário apenas “Crer no Senhor Jesus e seguir seus ensinamentos” como pregam os demais protestantes? Fazem os adventistas voto de obediência às 28 doutrinas?

Primeira pergunta: sim, temos votos a serem respondido para participar do batismo. Porém não fazemos votos as 28 doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e sim a apenas as doutrinas fundamentais da Bíblia que são base para as nossas 28 doutrinas. Não basta somente crer no Senhor, pois para poder seguir seus ensinamentos guardar a Sua Lei, primeiramente devesse conhecer as doutrinas contidas na Bíblia, através de estudos bíblicos gratuitos que oferecemos. Se a pessoa aceita como verdade tudo o veio a aprender nos estudos bíblicos, ela passa pelo batismo, para arrependimento de seus pecados, e passar a ter uma nova vida com Cristo em conformidade com as regras bíblicas. Por isso a questão do voto, para demonstrar publicamente que o candidato está disposto a ser fiel a Cristo Jesus e as suas ordens expressas na Palavra de Deus. Se você foi um membro adventista deveria saber disso, pois para que tu fosses batizado tu respondeste ao voto batismal e deve ter percebido que não foram voto as 28 doutrinas da IASD e sim as doutrinas fundamentais expressas na Palavra de Deus. Com o nascimento para uma nova vida, agora os estudos continuam através do ciclo de discipulado, com 3 fases, e a escola sabatina, onde a cada trimestre do ano estudamos profundamente a temas determinados da Palavra de Deus, além de inúmeros outros estudos bíblicos temáticos, como sobre o apocalipse, também gratuitos, assim continuamente, adquirindo mais e mais conhecimento da Palavra de Deus.

9. Há um voto no qual os adventistas têm que afirmara crença em Ellen White? Se não, porque a doutrina de número 17 (e consequente voto batismal do mesmo número) diz que “um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White.”?

Sim há um voto em que o candidato deve reconhecer o dom de profecia manifestado na pessoa de Ellen G. White, mas para isso primeiro a pessoa a ser batizada é instruída através da Palavra de Deus sobre os dons do Espírito Santo, e sobre o dom de profecia e a vida e obra de Ellen White. Isso se dá através de estudos bíblicos. Cremos ser esse um dom da igreja de Deus não só no tempo do fim mas ao longo de toda a história, pois o povo de Israel era regido por profetas de Deus, que foram vários, alguns deles usados para escrever a Palavra de Deus, e isso não seria diferente em nossos dias, Deus ergueria em sua igreja atual um profeta, no caso, uma profetiza que foi Ellen White. Em Apocalipse 12:17 diz que o povo de Deus “guarda os mandamentos (Êxodo 20:3-17) e tem o testemunho de Jesus, que em Apocalipse 19:10, explica ser esse testemunho de Jesus o dom de profecia. Há ainda outros textos para se referir a Palavra de Deus que é empregado os termos: a Lei e os Profetas, ou a Lei e o Testemunho, pois o antigo testamento, nos tempos de Jesus e do novo testamento, não era chamado por esse nome ou pela palavra Bíblia. Os 5 primeiros livros, escritos por Moisés, são chamados de Lei ou Pentateuco ou Torá, e os demais são os Profetas ou Testemunho. Assim era a nomenclatura utilizada para se referir a Palavra de Deus. Por tanto, o testemunho de Jesus é o espírito de profecia, um dom do Espírito Santo concedido a Ellen White para ser usado como guia para o povo de Deus no tempo do fim, com o objetivo de conduzir pessoas à observância da Palavra de Deus.

10. Porque a Igreja no citado voto ‘restringe’ o dom da profecia ao ministério de uma única pessoa (que viveu e morreu no passado distante [quase cem anos atrás])? Deus deu o dom à igreja ou a uma pessoa? Não veem nisso os adventistas um claro direcionamento da liderança e um impeditivo para que ninguém mais apareça com esse dom?

Entendemos que apenas Ellen White recebeu o dom de profecia através de textos bíblicos que dão 5 características que o verdadeiro profeta deve ter, e nestes 5 Ellen White foi aprovada, provas estas comprovadas por pastores de outras denominações daquela época. Embora ela tenha falecido em 1915, a exatos 100 anos atrás, seus escritos são muito atuais, pois trazem mensagem sobre educação, saúde, vida cristã, e outros temas que ajudam ao povo de Deus a entender o mundo em que vivem hoje e como se preparar para a volta de Jesus, além de ajudar a compreender textos bíblicos, servindo de uma pequena luz que nos conduz a uma luz maior, a Palavra de Deus. Porém nada impede que uma pessoa possa manifestar esse dom futuramente. Eu mesmo creio que ainda surgirão profetas bem próximo aos últimos dias, segundo uma profecia de Joel 2:28, 29 e Amós 3:7. Quando, assim como no dia do pentecostes, os discípulos receberam o derramamento do Espírito Santo e manifestaram seus dons, assim se dará nos últimos dias, em um novo derramamento do Espírito Santo, onde novos profetas poderão surgir para orientar o povo nos últimos momentos da história da humanidade. A Palavra de Deus ainda nos orienta a pedir pelo derramamento do Espírito Santo.

11. Alguém na Igreja adventista tem o dom da cura, ou de falar em outros idiomas (pelo Espírito Santo), ou de expulsar demônios, ou da revelação, ou ainda outro dom espiritual dos citados no Novo Testamento? Sendo que em Marcos 16 e em Atos 2 há versos que dizem que vários sinais acompanharão os que creem, não acha você estranho que a Igreja Adventista manifeste apenas um dos dons especiais (e especificamente numa pessoa)?

Não é estranho não, pois segundo as profecias do fim, dão sinais que o dom mais relevante que apareceria nos últimos dias seria o da profecia, claro que isso não restringe os demais dons, como o de cura e o de línguas. Porém, no caso do dom de cura, imagine a seguinte cena: uma pessoa foi curada por outra que manifesta o dom de cura, o que acontecerá para com este que manifesta tal dom? Pessoas de todo o mundo vão busca-lo para serem curadas, além da forte mídia que cairia por cima dessa pessoa, e a idolatria que seria dada a ela, e pessoas surgindo para contestar o dom. seria algo assim, o que já acontece para com os falsos profetas que realizam curas, que além de espalharem enganos, são idolatrados, ganham poder, são contestados e seguidos pela mídia, o que seria um caos para um profeta atual com esse tipo de dom. imagina então ressuscitar mortos? Não é impossível isso acontecer em nossos dias, e creio que acontece pois ouço relatos do tipo entre os irmãos, mas são coisas que acontecem de forma particular, no privado, para não escandalizar a igreja e atrapalhar o avanço do Evangelho. Tudo tem um propósito e é Deus que escolhe como usar e quando usar como em João 3:8 – “O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”.

12. Numa teoria criada por Ellen White e outro slides da Igreja Adventista, os adventistas creem que ‘todos’ os que já viveram passarão por um juízo investigativo que começou em 1844. Qual é base bíblica para isso? A Bíblia diz que os santos não passarão por juízo (João5:24). E a profetiza da Igreja, Ellen White, afirma que nossos pecados só estarão apagados depois do Juízo Investigativo, mas a Bíblia afirma que os nossos pecados são apagados no momento em que nos arrependemos e os confessamos. (Isaías 44:22; Atos 3:19; I João 1:7). Faz sentido essa contradição? Cristo não morreu pelos nossos pecados e os cravou na cruz?

Vai ser grande a resposta para essa pergunta, mas vamos lá. Sim, a IASD crê em um juízo investigativo que se iniciou em 1844, conforme uma profecia de Daniel 8:9-14, onde na visão Daniel vê um poder representado por chifre pequeno que deitou por terra a verdade e no lugar estabeleceu o engano e ao fim diz que esse poder teria vitória por 2300 tardes e manhãs (dias) que profeticamente cada dia equivale a um ano literal. Mas sem entender a profecia Daniel chega ficar doente e Deus o consola que são profecias do tempo do fim, mas dá detalhes sobre as 2300 tardes e manhãs, que se iniciariam quando um decreto fosse dado para o povo refém em Babilônia por Nabucodonosor seria liberado para voltar à Jerusalém e reedificar a cidade e o Templo, que historicamente sabemos que aconteceu em 457 a.C. por um decreto de Artaxerxes, rei do Medos, que dominaram a Babilônia após a morte de Nabucodonosor. Somando 2300 anos chegaremos ao ano de 1844 d.C. onde se inicia o juízo investigativo no santuário celestial, representando o dia de expiação no santuário terrestre do antigo Israel, que era um dia de juízo para o povo de Deus, quando alguém era encontrado em falta com Deus e ao logo do ano não se arrependeu de seus pecados e não cumpriu com as leis do santuário, a pessoa era fulminada no meio do povo, porém o Sumo-sacerdote deveria interceder por ele mesmo e pelo povo a fim de que Deus perdoasse os pecados de Israel, que seria o que Jesus está fazendo atualmente no santuário celestial, intercedendo pelas pessoas que se arrependeram de seus pecados e cumpriram com os rituais do santuário (antigo testamento) e o batismo de arrependimento (novo testamento), ou seja, com a Canaã celestial ou Israel espiritual como se é usado para se referir ao povo de Deus de todas as eras. Quando a perda do poder do chifre pequeno, que deitou por terra essa verdade bem como outras, seria dado início ao restabelecimento das verdades bíblicas através do povo de Deus atualmente, ou seja, deveria surgir uma igreja que resgatasse essa verdade, e cremos ser a IASD pois ela surgiu da divisão dos mileritas, que ao crerem que Cristo voltaria em 1844 foram tomados de uma grande decepção e se dividiram em grupos, sendo um desses grupos, os que se mantiveram de pé, os primeiros Adventistas do Sétimo Dia, que permanece até os dias atuais como a Igreja Adventista do Sétimo Dia. No caso de João 5:24, o termo juízo se refere aos ímpios, aos que não creram no nome de Jesus como seu Salvador. O juízo está dividido em 3 fases, 1ª – investigativo, se dá no Santuário Celestial, começando em 1844, onde Jesus intercede por seus santos, sendo a investigado a vida deles. 2ª – comprovação, se dá no Céu durante os mil anos após a vinda de Jesus, onde os salvos irão participar do juízo para avaliar a veracidade da salvação daqueles que julgavam que não deveriam estar no Céu e avaliar o porquê os que julgavam que seriam salvos não o foram. 3ª fase – executiva, se dá na Terra após os mil anos e a decida da Nova Jerusalém, onde os ímpios serão ressuscitados para receber a sentença final, onde pecado e pecador serão exterminados, juntamente com a morte, Satanás e seus anjos. É dessa 3ª fase que Cristo se refere no evangelho de João, pois os santos já foram julgados por Cristo na primeira fase, e por eles próprios na segunda, e na terceira fase eles não passam pelo juízo, somente os ímpios. Quando a suposta contradição de que nossos pecados são apagados quando nos arrependemos e os confessamos, não é bem assim que se dá a coisa. No santuário terrestre, o arrependido confessava seu pecado que era passado para o cordeiro, este via morrer com o pecado de seu dono, porem seu sangue, carregando o pecado, era passado para o santuário, onde o sangue do cordeiro era aspergido nas cortinas do santuário, que ficavam manchadas pelo sangue do sacrifício, e uma vez por ano, o santuário era purificado, pelo sangue de um cordeiro inocente e puro, sem carregar pecado de ninguém, que limpava as cortinas do santuário, assim o pecado passa ao Sacerdote que faria sorte de dois bodes, passa então a culpa pelo pecado para o bode Azazel que era abandonado no deserto vindo a morrer de fome e sede carregando os pecados com sigo. Trazendo as figuras para a realidade, nós confessamos os nossos pecado e nos batizamos, onde nosso pecado passa para Cristo que se pôs em nosso lugar e derramou seu sangue, assim somos purificados e não carregamos mais o pecado, porém este permanece registrado nos livros do santuário celestial, onde agora o Sumo-sacerdote Jesus Cristo passa a interceder por nós, assim no dia da execução do juízo final, Satanás será destruído pela culpa de seus próprios pecados, mas carregando a culpa por ter feito pessoas pecarem, mas que se arrependeram e permitiram o sacrifício de Cristo em seu lugar, assim sendo destruído por incitar a rebelião de anjos e seres humanos contra Deus. Somos apenas purificados quando confessamos nossos pecados, que ficam registrados no Céu, que agora está sendo purificado, porém Cristo ficará eternamente com as marcas da rebelião em suas mãos e pés e também em seu lado, mas não pode carregar eternamente a culpa do pecador consigo, e Satanás será destruído então como culpado por nós temos nos rebelado contra Deus. Assim funciona o Juízo expiatório em três fazes. Mas fique claro que Satanás não participa da expiação, pois quem pagou a nossa condenação foi Cristo, porém isso não nos isenta da culpa, por isso que o bode Azazel era levado ao deserto como culpado pelos pecados do povo, assim como Satanás é culpado por ternos colocado em oposição ao nosso Deus.

13. Ellen White afirma que o trabalho de expiação de Jesus está quase terminado, mas ainda não foi completado. Já que a Bíblia afirma que não há nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”, para quê juízo investigativo? Por que haveria necessidade de juízo investigativo de pessoas que foram declaradas salvas antes de começar o Juízo Investigativo? (o Ladrão na Cruz (Lucas 22:43), Abraão (Rom.4:2-5), Isaque e Jacó (Mateus 8:11), Moisés (Judas 9). Como explicar que pessoas que ainda teriam que passar pelo juízo investigativo a partir de 1844, foram levadas ‘salvas’ por Deus para o céu (Moisés, Elias e Enoque)? Não parece uma contradição absurda essa crença inventada ou reforçada pela profetiza Ellen White?

Primeiro que o Juízo não é doutrina de Ellen White, e sim uma doutrina com embasamento bíblico, que já foi apresentada. A questão é que somente quando Jesus pagasse o peço pelo pecado é que os que vieram antes dele seriam purificados e justificados em juízo. Eles, Enoque, Abraão, Moisés, Elias e outros tiveram que cumprir com rituais que simbolizaram o que Jesus faria por eles futuramente, mesmo Enoque, Moisés e Elias que já estavam no Céu quando Cristo foi crucificado, eles foram perdoados quando se arrependeram de seus pecados, mas foram purificados somente com o cumprimento do sacrifício de Cristo, bem como os que já estavam mortos. E assim Cristo começa a interceder por eles a partir de 1844 por todos os que já haviam morrido até sua crucificação e por todos os que viriam a morrer entre a cruz e 1844 que ao se arrependerem confessaram seus pecados e foram batizados, bem como os Enoque, Moisés e Elias e os outros arrebatados na ascensão de Jesus ao Céu.

14. I João 5.13 fala claramente da segurança da salvação. Para uma pessoa que crê no juízo investigativo, como ela pode se sentir segura de sua salvação? Observe, querido irmão adventista, não quero catequizar você, pois vocês são chamados de o povo da Bíblia. Só quero fazê-lo pensar. Não parece estranho que a sua Igreja, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, sempre tão pronta a analisar os versos bíblicos, enxergando sempre ‘diferentes interpretações’ e variados pontos de vista, no caso de I Pedro 4.17 só consiga ver ali um juízo amedrontador até para os que já foram salvos?

Na verdade querido irmão, a Salvação deve ser praticada todos os dias, pois mesmo depois de nos arrependermos de um pecado ou pecados e passarmos pelo batismo, ainda somos pecadores, não somos perfeitos, isso só acontecerá na volta de Jesus. Ainda somo vulneráveis ao pecado, e se mesmo após ao batismo, não termos uma vida santificada, se comunhão intensa, oração sem cessar e obediência as Leis divinas, estaremos vulneráveis a voltar a ter uma vida de pecaminosidade e assim perderemos a salvação (1 Coríntio 9:12). Por isso devemos orar todos os dias pedindo perdão de nossos pecados. O que o texto de 1 João nos traz é que devemos ter certeza de nosso perdão quando o pedimos por causa de algum pecado que cometemos, pois após ao nascimento para a nova vida, há quem peque e passe a se sentir indigno do perdão pois cometeu novamente um pecado, que pode ser o mesmo pecado que praticava em sua vida anterior ao batismo, porém temos que ter segurança, fé de que ao pedirmos perdão, não importa quantas vezes cometamos o mesmo pecado, se for uma confissão sincera receberemos o perdão. Engana-se quem acha que quitou seu débito com Deus após uma única oração confessória de seus pecados e que após o batismo está garantida a sua salvação. Gálatas 5:17 fala de uma luta constante entre o espírito e a carne e Mateus 24:13 conta que para sermos salvos temos que perseveram até o fim, não só até o perdão ou ao batismo, mas até o fim! Ver também 2 Pedro 2:19-22; Apocalipse 3:5; 1 Coríntios 15:1, 2.

15. Têm os adventistas o direito de interpretar por sua própria conta os versos bíblicos ou há uma comissão, um diretório, uma junta de pastores e teólogos que define as doutrinas e o que se deve crer? Não foi justamente isso uma das coisas que Martinho Lutero criticou na Igreja Católica?

A questão da Igreja Católica é que a Bíblia não tem autoridade máxima, pois o Papa e o Catecismo são a regra da fé católica. O que o Papa impor, é lei máxima, pois acredita-se que ele é infalível (o que não é bíblico). Na IASD as doutrinas são consideradas através de congressos realizados pela entidade máxima da IASD, a Associação Geral, que de anos em anos realiza conferência com adventista de todo o mundo, são como concílios. Nesses concílios o manual da igreja, que apresenta as 28 doutrinas das IASD, pode sofrer alteração, por exemplo, a bem pouco tempo a IASD possuía 27 doutrinas, mas foi apresentada uma 28ª através de estudos profundos da Palavra de Deus, onde participam pastores, líderes da igreja e membros leigos. Para a doutrina ser aceita deve passar por uma assembleia que é formada nesses congressos mundiais, onde será votada podendo ser rejeitada ou aprovada por membros de diversas partes do mundo reunidos nesses concílios. Porém, entendemos que antes de estudar a Palavra de Deus, devemos pedir orientação ao Espírito Santo, pois ele inspirou profetas a escreverem a Bíblia, e somente Ele pode nos dá discernimento para entender os textos estudados. Nunca devemos deixar de pedir orientação do Espírito Santo para estudar a Palavra de Deus, conforme João 16:13, pois o Espírito Santo é quem guia-nos na verdade. É isso que acontece no congresso da Associação Geral, muita oração e jejum, pedindo o derramamento do Espírito Santo, sabedoria e discernimento para estudar a Palavra de Deus e para que o próprio Deus dirija a Sua igreja aqui na Terra.

16. Sendo que nós não vivemos em um Estado Religioso (como os judeus viviam), por que os adventistas não aceitam o conselho dos apóstolos de cobrar (exigir) dos que aceitam o evangelho apenas e tão somente oque foi decidido em Atos 15? (“Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus. Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.”) E olha que os discípulos repreenderam os que queriam que eles seguissem os ensinamentos judaicos (“Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz deles um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?”).Por que os adventistas seguem leis judaicas que não estão nos dez mandamentos? (dízimo, carne de porco, ofertas pelo pecado…) Se a crença de vocês no vegetarianismo é justificada pela modernidade (mais saudável), então ótimo,isso basta. Para quê então baseá-la no Velho Testamento, em leis que já foram abolidas (Colossenses 2:14-17)? E depois os adventistas não querem ser tachados de legalistas…

Seguinte, o Estado Religioso acabou na morte de Estêvão. Lembra da profecia de Daniel 8 que fala das 2300 tardes e manhãs, pois lembra do outro texto que usei para mostrar a contagem do tempo dessa profecia em Daniel 9:25, pois neste mesmo texto, Deus dá ao povo judeu um tempo de graça para se arrependerem dos pecados que cometeram como nação, se isso não viesse a acontecer eles perderiam o título de “Povo de Deus”, ou seja, a nação judaica não seria mais considerada como o povo de Deus. Vejamos a profecia: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos” (Daniel 9:25). Neste texto se fala de um tempo que está incluso nas 2300 tardes e manhãs (veja o diagrama abaixo). Fala-se de 7 semanas (49 dias) e 70 semanas (490 dias). Se verificarmos na história os acontecimentos, em 456 a.C foi dado início a profecia com o decreto de reedificação de Jerusalém, que foi concluído 49 anos depois em 408 a.C. Estes 49 anos (7 semanas) fazem parte dos 490 anos (70 semanas), se pegarmos novamente o ponto de início da profecia e colocarmos 490 anos, chegaremos ao ano 34 d.C, ano em que Estêvão foi apedrejado e Paulo, Pedro e os demais apóstolos iniciam a pregação do evangelho aos gentios. Veja em Atos 10 e 11:1-18, após o fato que Estêvão foi morto, Pedro teve uma visão em que viu descer do céu um véu contendo animais de todos os tipos e uma ordem lhe veio para que se alimentasse deles, mas resistindo à ordem três vezes e nas três vezes a voz lhe disse que não disseste que é impuro o que Deus purificou, Pedro agora vê na casa de Cornélio, um gentio, o derramamento do Espírito Santo, e assim realiza o primeiro batismo de um não judeu e ainda explica a visão para os judeus convertidos a Cristo a visão que teve e o batismo de gentios que realizaste, dando início a pregação do evangelho ao não judeus de todo o mundo, não ficando mais restrito a uma nação. Assim as leis civis que regiam a ordem em Israel, deixaram de ser observadas pelos cristãos, entre elas, a circuncisão, que era um sinal da aliança de Deus para com os hebreus, que agora estendida a salvação aos gentios, não era mais necessária sua observância, bem como as festas judaicas. Porém a lei dos dízimos e as leis de alimentação ainda são válidas para hoje juntamente com os 10 mandamentos. Eu acebei de explicar sobre as leis civis de Israel, que foram abolidas após a morte de Cristo e perda do título de Povo de Deus por parte de Israel com o apedrejamento de Estêvão. Agora também temos as leis cerimoniais que eram praticadas no santuário, com sacrifício de animais, também abolidas na cruz, com a concretização dos símbolos do santuário, não necessitando mais de sacrifício pois o verdadeiro sacrifício já tinha sido feito através de Cristo. Mas os dízimos, leis de saúde e 10 mandamentos permanecem até hoje, pois não eram leis que regiam a integridade de Israel e do povo judaico, nem tão pouco possuíam simbolismos. Você falou a respeito de oferta pelo pecado, pois leis cerimoniais que não valem mais em nossos dias e a IASD jamais pregou que devamos ofertar para obter perdão de pecados, isso não é nem mesmo bíblico. Quando ao vegetarianismo, não colocamos como uma obrigação, mas ensinamos como podemos cuidar de nosso corpo (templo do Espírito Santo) fazendo a vontade de Deus, nos abstendo de alimento impuros (como a carne de Porco) e outros alimentos que não são benéficos ao nosso organismo (café, álcool, fumo, drogas, carnes, alimentos processados e refinados industrialmente). Assim fazemos baseando nossa fé em 1 Coríntios 6:19; Levítico 11; Deuteronômio 14:3-20; Gênesis 2:16; Gênesis 3:18.

Diagrama da profecia de Daniel 8:14 e 9:24-27

17. Será que a sua Igreja não percebe que está perdendo o bonde da história? Será que os adventistas percebem que sua Igreja (afora as Escolas e os Hospitais) parece ser apenas uma Igreja que reflete as crenças e costumes do ambiente histórico dos Estados Unidos do século XIX, pois não aceitam pastoras (têm um ministério da mulher, mas vocês não ordenam mulheres), não se misturam com outros evangélicos (mas gostam de ser chamados de protestantes), gostam de ter uma profetiza (outras igrejas que surgiram na mesma época nos Estados Unidos também têm profetas), acreditam em decreto dominical (ocorreu nos Estados unidos em lugares restritos no século XIX), não aceitam nada que tenha caráter ecumênico (mas amaram ser aceitos na organização mundial das Igrejas), têm crenças absurdas para os padrões protestantes – bode Azazel, 1844, juízo investigativo, leis cerimoniais… (mas não gostam de ser chamados de seita). Você, caro amigo adventista, nunca parou para pensar nisso?

Antes de minha conversão parei para verificar estas coisas, mas percebi que são fúteis, conspiratórias e não condizem com o que é a IASD e o que ela prega. Não responderei esta pergunta com argumento pois você irmão, que disse já ter sido adventista, pode ver como a IASD é realmente assim como eu estou vendo, porém não se firmou na verdade que eu creio, e ainda conspira contra ela, seria como atirar pérolas aos porcos e dar comida aos cães (Mateus 7:6).

18. Como explicar o fato de que vocês se julgam a única Igreja que guarda o sábado como um mandamento de Deus, mas há pelo menos umas vinte Igrejas que também guardam o sábado e são cristãs? E olha que os Batistas do Sétimo Dia creem só no evangelho, não nas leis cerimoniais abolidas do Velho Testamento. Não é estranho vocês diante disso vocês se considerarem a “Igreja verdadeira”?

Nos consideramos como a igreja verdadeira, não devido somente a guarda do sábado que pregamos juntamente com os irmãos Batistas do Sétimo Dia, que aliás, foi graças a um deles que os primeiros adventistas foram alertados sobre a guarda do sábado aceitando essa doutrina como verdadeira e digna de ser observada. Temos doutrinas exclusivas como o Juízo investigativo e o Santuário Celestial, além de doutrinas que compartilhamos com uma minoria cristã, como a morte da alma, a volta visível de Jesus, o sábado, entre outras. Já respondi esta questão em outra pergunta, usando uma identidade profética que carregamos, e assim cremos ser a igreja verdadeira.

19. Você já percebeu que no próprio site da Igreja, a Igreja Adventista do 7º Dia, há informações que, se levadas a sério, te afastariam da Igreja? Por exemplo: a) que Ellen White mentiu para José Bates para que ele aceitasse que ela era profetiza, e assim entrasse para a sua Igreja? b) que Ellen White escreveu um livro que dizia que a masturbação era responsável por quase todos os males da humanidade e esse livro foi tirado de circulação ainda no século dezenove? c) que a profetiza Ellen White disse que foi Deus que enganou Guilherme Miller, encobrindo dele a verdade, levando-o assim a enganar multidões com a falsa mensagem de que Jesus voltaria em 1844? Que Ellen White copiou inúmeros trechos de outros autores, sem dar-lhes crédito, chegando uma vez a copiar até quatorze páginas seguidas de um autor sem citar a fonte e dizia que isso “foi o Senhor que me revelou”? Que Ellen White fez pelo menos doze profecias que não se cumpriram? Que ela acreditava que deixar crianças sem comer por três dias era uma boa forma de disciplina?

Pelo que conheço do ministério de Ellen White duvido muito que procedam essas informações, provavelmente estejam distorcidas assim como muitas igrejas distorcem a Palavra de Deus. Como nunca ouvi falar de tais coisas não as posso responder, mas o que me basta é a fé nas doutrinas que aprendi através da Palavra de Deus, que me esclareceram muitas coisas, inclusive que a IASD é a igreja verdadeira em nossos dias, por essas e outras que não duvido do dom profético de Ellen White.
20. Você sabia que um livro escrito por um teólogo, professor da principal Universidade da sua Igreja afirma que se os pioneiros da sua Igreja estivessem vivos, eles não entrariam para a Igreja Adventista de hoje, pois a Igreja aceita doutrinas que não aceitava quando eles eram membros da Igreja, como a trindade e o fato de o Espírito Santo ser chamado e considerado como Deus, entre outras?
Olha nunca ouvi falar disso, mas duvido muito que seja verdade pois os pioneiros, antes de ingressarem no milerismo, e após no adventismo, pertenciam a igrejas trinitarianas e que criam que o Espírito Santo é Deus, como Ellen White que viera da igreja Metodista. Eles não abriram mãos das doutrinas verdadeiras que estas igrejas mantiveram acesas.

Caro adventista, seja sincero com você mesmo. Caros pastores, esqueçam por um momento seus empregos, pensem apenas na Palavra de Deus. Não há algo errado com suas crenças? Não

Muitos anos atrás, um proeminente líder adventista, estudioso da Palavra de Deus, bom cristão, viveu uma situação muito interessante e eu passo a narrá-la para vocês:

Albion F. Ballenger havia servido fielmente a igreja durante muitos anos e em 1905 era o administrador encarregado da Missão Adventista Irlandesa. Ele era um orador e escritor capaz, e um estudioso diligente das Escrituras. Quem afirma isso é outro adventista, chamado Raymond Cottrell Ballenger, estudando o livro de Hebreus descobriu que partes da doutrina adventista da forma como Ellen G. White e os pioneiros as defendiam, não podia ser sustentada pelas Escrituras. A sua consciência o levou a escrever uma longa carta para a sra. White expondo-lhe todas as suas dúvidas e solicitando esclarecimentos. Ao final da carta ele expôs o dilema no qual se encontrava:

“E agora, irmã White, que posso fazer? Se aceito o testemunho das Escrituras, se sigo as convicções de minha consciência me encontrarei debaixo da sua condenação, você vai me chamar de lobo com pele de ovelha, advertirá a meus irmãos e aos membros da minha família contra mim. Mas, quando em minha tristeza me volto a Palavra de Deus, essa palavra me diz o mesmo, e temo recusar a interpretação de Deus e aceitar a sua. Oxalá pudesse aceitar ambas. Mas se tenho que aceitar uma, não seria melhor aceitar a do Senhor? Se recuso a palavra dEle e aceito a sua, poderá você salvar-me no juízo? Quando estivermos um ao lado do outro diante do grande trono branco, se o mestre me perguntar porque ensinei que “dentro do véu” significava o primeiro compartimento do santuário, o que responderei? Direi: por que a irmã White, que afirmava ser comissionada para interpretar as Escrituras, disse-me que esta era a interpretação correta, e se eu não aceitasse e assim ensinasse estaria debaixo da sua condenação?” (A. F. Ballenger, Cast Out for the Cross of Christ, 1909)

Diante dos argumentos de Ballenger esperava-se que Ellen G. White apresentasse a evidência bíblica que respaldasse a interpretação que ela havia estabelecido para a doutrina do santuário. Mas ela não fez assim e na carta que escreveu como resposta, ela chega ao absurdo de dizer que a interpretação dela estava correta mesmo que houvessem evidências e passagens bíblicas que provassem o contrário:

“Não devemos aceitar a palavra daqueles que vêm com uma mensagem que contradiz os pontos essenciais de nossa fé. (…) Ainda que as Escrituras sejam a palavra de Deus e tenham de ser respeitadas, a aplicação delas, se tal aplicação move uma só coluna do fundamento que Deus tem sustentado nestes cinquenta anos, essa aplicação é um grande erro.” (…)“… os pontos que está tentando provar por meio da Escritura não são sólidos”(…)

“Temos a verdade, fomos dirigidos pelos anjos de Deus.” (…) “É eloquência de cada um guardar silêncio com respeito às características de nossa fé …” “Deus nunca se contradiz.”

(Ellen White, Carta 329, 1905, Selected Mesages,Vol. 1, pp. 161-162)

Comentar a carta de Ellen G. White é uma tarefa ingrata para um adventista: ela simplesmente não aceita uma interpretação diferente da dela, ainda que vinda de claras evidências bíblicas e ainda pede “silêncio”. O irmão adventista Ballenger continuou sem mencionar“ em público seus pontos de vista sobre o santuário, e um comitê de 25 membros nomeado pela Conferência Geral para escutar-lhe informou que ele sustentava posições pessoais contrárias às da Igreja. Ele reconheceu a possibilidade deque estivesse errado e pediu que alguém indicasse a ele na Palavra de Deus onde ele havia se equivocado, mas ninguém o fez, nem nesse tempo, nem mais tarde. Ele foi privado de suas credenciais e cortado da igreja, não porque houvesse dito algo para os membros ou tivesse feito algo contra a igreja, mas porque ele cria de forma diferente.” (R. Cottrell, “A Doutrina do Santuário, ativo ou passivo?”)

Ele foi expulso da Igreja Adventista por recusar-se a pregar a doutrina do santuário. Muitos anos mais tarde, em 1984, Henry F. Brown, que foi pastor adventista por 60 anos até a aposentadoria, visitou a filha de Ballenger, uma senhora de 80 anos. Henry Brown disse que ela era uma pessoa agradável e que ela contou a ele um pouco da história do pai, de como ele foi despedido sem receber absolutamente nenhum centavo de indenização. Abandonados à própria sorte a família chorava e perguntava como seria o futuro, mas a despeito dessa dificuldade inicial depois superada, ele foi um cristão piedoso até o final de sua vida. (ElderH. F. Brown´s Personal Testimony, Dec. 5, 1984, citado en Ellen G. White – TheMyth and the Truth, por Asmund Kaspersen, capítulo 6)

Vinte e cinco anos mais tarde, W. W. Prescott (membro dos comitês ad hoc da Conferência Geral nomeados para reunir-se com os dissidentes) comentou numa carta a W. A. Spicer, que era naquela época presidente da Conferência Geral:

“Tenho esperado todos estes anos que alguém contestasse adequadamente a Ballenger, Fletcher e outros em relação a suas posições sobre o santuário, mas não vi nem ouvi nada.”

Finalizo com as palavras do próprio Ballenger, que explicou seus pontos de vista no livro Cast Outfor the Cross of Christ (Expulso por causa da cruz de Cristo]:

“Ninguém que não o tenha experimentado pode dar-se conta da angústia de espírito que envolve aquele que, durante o estudo da Palavra de Deus, encontra verdades que não se harmonizam com o que creu e ensinou durante toda a sua vida e que é vital para a salvação de almas.” (Albion F. Ballenger, Cast Out for the Cross of Christ, introdução, pp.i-iv, 1, 4, 11, 82, 106-112)

Porque não cita de forma mais precisa o que Ballenger contestava a respeito do Santuário celestial e quais textos embasava sua posição. Você não citou nenhum dos sites que disse ter retirados os textos aqui postados. Possivelmente Bellenger apostatou na fé dando ouvidos a doutrinas de demônios, e não recebeu resposta para suas perguntas possivelmente porque não as aceitaria mesmo que viessem a provar seu erro. Foi o que aconteceu ao Dr. Kellogg. Kellogg ajudou muito a igreja em seu início, quando os Adventistas adquiriram o sanatório de Battle Creek, dando início a rede de clínicas e hospitais adventistas. Kellogg, agora adotando as ideias do panteísmo, e a administração do sanatório sob seu poder e opondo-se às advertências de Ellen White, virando-se contra a Associação Geral, contagiando também a editora Review and Herald que estava prestes a publicar um livro de Kellogg que defendia o panteísmo. Ellen White, após ter acesso a uma prévia do livro, advertiu a Associação Geral a repugnar sua publicação, pois traria desgraça para a igreja, e se o sanatório e a editora não voltassem atrás, seriam consumidas em chamas. A Associação Geral, que antes estivera em um dilema quanto a aceitação do livro, veta a sua publicação, porém a editora já havia imprimido várias cópias que aguardavam para começarem a circular. De madrugada, repentinamente, tanto o sanatório quanto a editora foram tomadas sobrenaturalmente em chamas, que ninguém conseguiu apagar, nem mesmo as brigadas de incêndio. O Sanatório teve suas parede e alicerces consumidos pelo fogo, não restando absolutamente nada do que havia ali, enquanto a editora, parte dela foi destruída pelo fogo, e todos os exemplares do livro de Kellogg foram perdidos. Kellogg deixou de vez o adventismo e foi excluído por apostasia e pouco tempo depois veio a falecer. É o que o apostolo Paulo escreveu em 1 Timóteo 1:19, a respeito daqueles que conhecendo a verdade, naufragaram na fé.

Mais sobre a doutrina do santuário:

Mais sobre os naufrágios da fé adventista:

Mais sobre a vida de Ellen White:

Mais sobre o papel do Espírito de Profecia na igreja de Deus

Mais sobre os desastres em Battle Creek:

Mais detalhes sobre a controvérsia de Ballenger:

Que pena!!! Humildemente espero que me provem o contrário do que coloquei. Provando pela Escritura, voltarei humilde ao aprisco. Todos os trechos que mencionei, posso dizer onde se encontram nos sites oficiais da Igreja.

Então trate de voltar pois respondi tudo.
Respostas: Lucas Carvalho

Ennis, um grande abraço, Filipe
(Por favor, publique na íntegra minha carta)

NOSSA OBSERVAÇÃO:
(Há uma incongruência entre os programas editores que fez algumas palavras aparecerem coladas; já corrigimos em parte, mas numa segunda leitura eliminaremos esse problema) Concordamos praticamente com tudo o que foi dito acima. Vejo a profetisa Adventista como um estorvo no movimento Adventista.



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